A Pátria pisada e o símbolo da ideologia dos golpistas

Empregada escrava


Senhor Carlos Aguiar

Recebi e postei o seu comentário. Embora agressivo e pobre é o menos violento dentre as centenas que não publico em respeito às pessoas inteligentes que acessam este blog.

Não me preocupo com a mobilização da sua turma nesse dia 13. São alguns que participam do espectro de pesquisa de opinião em tempos de campanha eleitoral. Sabemos que essa turma analfabeta funcional e política existe. Esse bando antes se sentia sufocado pela multidão de incluídos pelos programas sociais, tratados até agora pelas políticas públicas de governo e com investimentos do Estado.

São brancos sarados em academias caras, onde buscam mais do que saúde o reforço de suas vaidades e belezas de manequins (veja a pesquisa da Zero Hora abaixo).

Seu espectro é o daquela dita e falsa “classe média”, oportunista, pobre social e intelectualmente, que pensa não com a razão, essa bastante baixa em sua mente, mas com os intestinos e com a conta bancária. Sua característica é a dos profissionalismos descarnados de cidadania, irresponsável com a sociedade e com País. Apenas é inocente útil do mercado, acentuadamente egoísta e alienada, pendente a servir apenas a classe dominante, onde se encosta para receber vantagens.

Por detrás das manifestações altamente burguesas e bem pagas nas enormes despesas com o aparato tecnológico sofisticado há poderosos interesses nacionais e internacionais.

Um dos símbolos dessa massa informe é o “pato”, representativo da contrariedade com a tentativa do governo de aprovar no Congresso o retorno do CPMF.

Setores oportunistas e escarnecedores da FIESP jogaram na opinião pública a campanha contra a CPMF, que ajudaria a saúde nos municípios, nos Estados e na Federação. A mesma direita que o derrubou durante o governo Lula, para destruí-lo, agora  alega que não quer pagar a conta.

Claro, a burguesia concentradora de renda e de riquezas jamais pensa no povo e na  sociedade. Para se opor a isso manda às ruas os seus cães amestrados da falsa “classe média” e paga caro para que ela faça a campanha do golpe e da desordem. A conta? Ah a conta sempre os trabalhadores pagam, mesmo debaixo de vara.

Daí dê-lhe desonestidade no roubo dos símbolos da Pátria. Quem nunca fez nada engajadamente pelo Brasil cinicamente impunha nossa bandeira, canta nosso hino e se veste com nossas cores.

Quem odeia política e desqualifica todos jogando maus e bons nas latrinas do ódio não discursa, não diz coisa com coisa, não propõe nada, mas rosna ofendendo com seus gritos, cartazes e símbolos criminalizando pessoas, em exaltação do prejulgamento, estigma dos preconceitos e do ódio a todos os de quem discorda.

Dois símbolos representam essas manifestações de ocasião, de pessoas que só se rebelam se aproveitando das crises.

Um é o do funcionário Sérgio Moro, sustentado com o dinheiro público fazendo justiça seletiva, articulado com a mídia e com o empresariado conservador.

O juiz Sérgio Moro, na aplicação da afronta à justiça, pavimenta de ódio os caminhos do golpe.

Sérgio Moro é deles, dos direitistas e fascistas. São eles os propagandistas da falsa campanha anticorrupção.

São os golpistas que celebram Moro. Este nunca se reuniu com as centrais sindicais, com os sindicatos e com os trabalhadores. Mas com os donos da mídia e com os conservadores sim, por quem é premiado e laureado, como já mostrei em postagem anterior e no canal “Cartas e Reflexões Proféticas”.

Moro, seguindo nesse rumo, terá o mesmo destino de seu colega o extravagante Joaquim Barbosa: a lata de lixo da história quando abandonado pela mídia de seus amigos. Até mesmo a confusa, superficial e raivosa falsa “classe média” o esquecerá, cumprindo ou não os seus intestinais desejos.

O grande jurista Dalmo Dallari, depois de saber do e-mail de Moro para os amigos dele na mídia, definiu bem o que o vaidoso do Paraná faz ao desrespeitar a missão de juiz.

Disse Dallari: “Venho acompanhando com atenção o desempenho do juiz Sérgio Moro e acho que ele realmente se excedeu, se deslumbrou com a louvação da imprensa e comete muitos excessos, inclusive excessos jurídicos julgando situações que fugiam da sua competência”. “Exagerado no rigor impulsionado pela publicidade”. E acrescenta um dos maiores constitucionalistas do Brasil : “Eu tenho restrições ao juiz. Ele não se conteve nos limites jurídicos, não teve a atitude que se espera de um magistrado”.

Esse não “se conteve nos limites jurídicos” quer significar que Moro age calculadamente com interesses partidários, raízes ideológicas de sua formação com tez de direita, como já mostrei no mesmo link da postagem mencionada acima.

Então a falsa “classe média” quando evoca a vaidade do seduzido Sérgio Moro, de setores golpistas da polícia federal e das promotorias públicas, o faz com o propósito de puxar brasas para sua sardinha azeda e mal cheirosa.

Outro símbolo, arquétipo da alma escravagista da falsa “classe média”, verdadeiro cão de guarda da elite conservadora dominante, é a foto feita banners que ilustram essa postagem.

A elite e sua cabresteada “classe média” arde de ódio contra os pobres adquirindo casas para morar com um mínimo de dignidade, viajando de aviões, com negros ingressando em universidades públicas estudando com excelentes notas ao lado de seus filhos cheirosos, enfim, com o pobre incluído socialmente com apoio de políticas públicas.

A foto real ( de Claudio Pracownik, vice-presidente de finanças do Flamengo  e sócio e diretor executivo do Brasil Plural Banco Múltiplo S.A. segundo informa o site Brasil 247), que viralizou na internet, traz à baila os estreitos espaços que a elite e sua obediente “classe média” impõe @s trabalhadores/as: o de babás de suas crias e de guardas de suas propriedades.Nada mais do que isso!

Foi isso o que significaram as manifestações golpistas: falta de respeito, ódio e roubo dos símbolos nacionais, todos do povo brasileiro e prostituídos a favor do sufocamento da pálida democracia que nós, e não eles, construímos.

• Abraços críticos e fraternos na luta pela justiça e pela paz sociais.
• Dom Orvandil, OSF: bispo cabano, farrapo e republicano, presidente da Ibrapaz, bispo da Diocese Brasil Central e professor universitário, trabalhando duro sem explorar ninguém.

IMG-20160313-WA0134

Um comentário

Comente, participe e debata.